Corinthians 2×0 Athletico-PR: Garro abre a porta, Gui Negão fecha — Timão dominante e na semifinal da Copa do Brasil
Na Neo Química Arena, o Corinthians venceu o Athletico-PR por 2–0 (agregado 3–0), com gols de Rodrigo Garro (43’ 1ºT) e Gui Negão (18’ 2ºT), e carimbou vaga na semifinal.
O jogo Corinthians x Athletico
Pressão alta, estádio pulsando e um plano claro: controlar a bola e o território. Dorival Júnior armou o Timão com três zagueiros e alas largos — solução que manteve a equipe compacta para sufocar a 1ª fase do Furacão e atacar rápido os corredores. A escolha tática foi também efeito da baixa de última hora de André Ramalho (virose); à frente, Memphis Depay começou ao lado de Gui Negão.
O 1–0 nasce daquele tipo de jogada que muda vestiário: Gui Negão recebe por dentro, desequilibra no drible e serve Garro; o argentino invade, dribla o goleiro e finaliza com frieza. A Arena explode — e o Athletico, que já havia flertado com o contra-ataque, sente o golpe. Pouco depois, Depay pede substituição por incômodo; sinal de alerta para os próximos compromissos.
Na volta do intervalo, o roteiro equilibra drama e imposição. Gol anulado de Kevin Viveros por falta na origem, revisada no VAR. Minutos depois, pênalti para o Athletico por mão de Matheuzinho… e defesa de Hugo Souza, daquelas que preservam resultado e energia do estádio. O contragolpe emocional vem logo: 2–0. Bate-rebate na área, Gui Negão antecipa e toca sutil para matar o confronto. A quarta de final vira vitrine para o garoto, que já vinha empilhando atuações desde a ida.
No apito final, o placar diz domínio — e os números sustentam: 61,6% de posse, 9×5 finalizações (3×2 no alvo). Quatro amarelos do Timão refletem a agressividade controlada para abafar a saída do Furacão.
Lances-chave
43’ 1ºT — 1–0: Garro recebe de Gui Negão, dribla o goleiro e abre o placar.
Início 2ºT: Gol de Viveros anulado por falta na origem após revisão do VAR.
~23’ 2ºT: Pênalti para o Athletico (mão de Matheuzinho); Hugo Souza defende a cobrança de Benavídez.
63’ (18’ 2ºT) — 2–0: Gui Negão aproveita sobra na pequena área e define.
Por que deu Corinthians
Estrutura 3-4-1-2 bem executada: alas profundos e meio agressivo para recuperar e jogar no campo rival. (Ajuste motivado por desfalque de última hora.).
Talento decisivo nas costas da linha: Gui Negão desequilibra no 1×1 e Garro finaliza com qualidade.
Gestão de momentos: respondeu ao gol anulado e ao pênalti contra com frieza — e matou o jogo logo depois.
Destaques individuais
Gui Negão (18 anos) — gol + assistência e leitura madura de espaço; é a faísca do ataque e já vinha em sequência positiva desde a ida.
Rodrigo Garro — visão e calma no 1º gol; criou e pisou na área.
Hugo Souza — pênalti defendido no momento mais tenso; intervenção que valeu classificação tranquila
Dorival Júnior — desenho com três zagueiros e alas funcionou para empurrar o jogo e proteger transições.
Curiosidades e contexto da série
Agregado: 3–0 (Timão já havia vencido a ida por 1–0).
Athletico poupou peças focado na campanha de Série B, e o ritmo cobrou preço em Itaquera.
Depay substituído por desconforto ainda no 1º tempo — ponto de atenção médico.
Estatísticas oficiais
Placar: Corinthians 2–0 Athletico-PR
Posse: 61,6% × 38,4%
Finalizações (no alvo): 9 (3) × 5 (2)
Escanteios: 2 × 3 • Amarelos: 4 × 3
Fonte: ESPN (minuto a minuto e estatísticas).
O que vem agora
O Corinthians aguarda Cruzeiro ou Atlético-MG na semifinal (a Raposa venceu a ida por 2–0). A classificação rende R$ 9,922 milhões de premiação — e abre caminho para uma reta final de calendário pesada e estratégica.
Fontes:
GE;